
Existem várias versões que apontam para a origem dos apanhadores de sonhos. Na sua maioria, fazem referência à sua origem ter ocorrido entre tribos americanas. No entanto não se sabe exactamente em qual, pois esta perdeu-se no tempo pelas tradições orais. Mas podemos afirmar que foi nessa região que este tipo de mandala, que hoje serve como adereço de moda e decoração, além da protecção, tornou-se muito importante.
A história do apanhador de sonhos pode ter começado na tribo indígena “Ojibwe”, ou “Chippewa”, outrora situada na região dos grandes lagos da América do Norte, e hoje encontra-se espalha por outras regiões do Novo México. Para este povo, conseguir decifrar mensagens e revelar sonhos tinha uma grande importância durante a passagem pela terra, e por isso a teia dos sonhos era essencial.

Segundo outra velha lenda, num tempo em que havia apenas escuridão no mundo, um velho xamã “Sioux”, que vivia no sudoeste norte-americano buscava pela visão no topo de uma montanha, se comunicou com o espírito mágico “Iktohmi”, que possuía a forma de uma aranha. Durante o diálogo, a aranha pegou num cipó e teceu uma teia com cabelo de cavalo e oferendas. Enquanto isso, o espírito falava do nascimento à morte e as forças que actuam sobre a humanidade, sendo boas e más, e que a força actuaria sobre a sua vida conforme os seus desejos e anseios interiores.
A essência desta mandala tem a função de evocar criatividade, imaginação, atracção de sonhos para a realidade, e também serve para clarear a visão sobre a “teia da vida”, entre uma série de energias boas para a pessoa que tem um filtro ou apanhador.
No filtro dos sonhos o círculo representa o ciclo da vida, a teia são os sonhos que tecemos e as energias existentes no mundo, também podendo conter pedras místicas e/ou penas o ar ou a respiração.
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